E se fosse eu? E se fosse você?

Mais um dia pra se lembrar para sempre. O bom mesmo seria esquecer, seria que não tivesse existido.

É inevitável em momentos de grande luto, de grande comoção, como esta terrível tragédia que atingiu a delegação da Chapecoense, repórteres, tripulação e toda uma nação, que reflitamos sobre a nossa vida. Inevitável também, é que tenhamos questionamentos. Muitos porquês vem à nossa mente em momentos como este. Infelizmente muitas perguntas em nossas vidas não conseguiremos encontrar as respostas.

Dirigindo em meio às lágrimas enquanto assistia o bom dia Brasil, pensava na dor dos familiares, nos sonhos perdidos pelo caminho de uma precoce trajetória de vida interrompida por uma fatalidade. Logo após voltei para o meu egoísmo e pensei: e se fosse comigo? O que eu teria de ensinamentos e sentimentos para deixar para os meus filhos, esposa, pais, amigos? Mais egoisticamente falando, afinal a dor é para quem fica, se fossem meus entes queridos eu viveria aqui para me lamentar até o último dia da minha vida por não ter dito tantos eu te amos quanto deveria, por ter passado mais tempo trabalhando e no celular do que brincando com meus filhos, assistindo carrossel com Livinha, jogando bola com Pedro, dando mais atenção aos meus pais, conversando mais com minha esposa…

Gastamos nossas forças procurando ter ao invés de ser, viver. É bem verdade que muitas vezes o nosso desejo de ter é motivado por trazer momentos de alegrias para nossa família, e assim vamos nos convencendo que estamos no caminho certo, pela busca incessante da felicidade.

O certo é que o homem pode fazer muitos planos mas a resposta certa vem do Senhor.

Não consigo imaginar a dor de perder um filho, como tantos pais perderam os seus nessa tragédia. O que posso fazer neste momento é dedicar minhas orações a todos os que estão sofrendo com suas perdas e pedir que Deus minimize o máximo possível a dor de cada uma dessas pessoas, porque é certamente inevitável que esta dor um dia vá embora.

Diante de situações como esta, vemos um povo que se compadece da dor alheia, que sofre, que chora, que ora. Atitudes como a de um adversário que disputaria o tão sonhado título intercontinental e se dispor a abrir mão deste sonho para homenagear a outra equipe que foi acometida desta fatalidade é algo que nos dá um pouco de esperança na humanidade.

Pra finalizar tento tirar de “bom” desta catástrofe que preciso fazer mais, amar mais, demonstrar mais, sorrir mais, sonhar mais. E se fosse você?

PUTA QUE PARIU

Primeiramente, peço desculpas aos amigos leitores pela falta dos escritos aqui no meu blog, mas é que “meu gato botou um ovo, mas o gato não põe ovo, puta que pariu de novo, puta que pariu…”. Eu pediria desculpas também pela forma como retomo este blog, mas acho que estamos todos “acostumados” nestes dias carnavalescos com tanta baixaria que não vou perder o meu tempo me desculpando por isto.

MORTE x VIDA

Quando decidi criar este blog, não tive o interesse em dar a ele um cunho religioso. Mas de certa forma não tenho como dissociar a religião da minha vida.

Nos últimos 15 dias, vivenciei de perto a morte de dois familiares de pessoas muito amadas. Apesar de eu não ter um contato muito próximo com os falecidos, me senti muito compadecido com os familiares e me vi reflexivo em relação à morte.

CRACK

Há aproximadamente três anos, conheci um jovem que padecia do mal dos males, o vício em crack. Conheci esse rapaz e sua mãe em uma ida dos dois a uma igreja da qual eu fazia parte. Ela de imediato se identificou comigo, acho que por ser jovem também e dedicado na igreja, e se dirigiu a mim como uma, ou melhor, mais uma tentativa desesperada de fazer com que seu filho fosse liberto daquele vício maldito. Ele tem aproximadamente a minha idade apesar de ter sua aparência física muito acabada, por causa de tantos anos no vício.

A DONA LÁ DE CASA

Mudando um pouco a temática dos últimos escritos, continuo a descrever o meu cotidiano, acreditando que algum leitor possa se identificar com a minha situação.

INSPIRAÇÃO

Três dias atrás escrevi um artigo, o meu primeiro artigo, inspirado nos incidentes vivenciados nos últimos dias, envolvendo assuntos polêmicos como bebida, direção e morte, inclusive a perda de uma pessoa próxima.

ROLETA RUSSA

Em uma dessas noites mal dormidas veio-me a reflexão a respeito dos últimos “incidentes” envolvendo consumo de bebidas alcoólicas combinado com direção de máquinas mortíferas. Não que os nossos meios de transportes que tanto nos trazem felicidades e nos ajudam nos afazeres diários e momentos de lazer mereçam ser chamados assim, mas o seu uso combinado com o consumo de bebidas alcoólicas torna-os dignos deste adjetivo.